Câmaras temáticas apontam desafios e oportunidades da microrregião litoral sul
Desafios e oportunidades nas áreas de turismo, recursos pesqueiros e infraestrutura logística do litoral sul capixaba foram apresentados, nesta quinta-feira (05), em Anchieta, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento da Microrregião Litoral Sul, como parte do Programa Regional de Desenvolvimento do Estado, que busca criar um ambiente de articulação e integração de interesses das microrregiões, a partir das vocações, desafios e oportunidades identificadas para cada área, visando ao desenvolvimento regional integrado de forma equilibrada e sustentável do Espírito Santo.
A microrregião litoral sul foi a primeira a realizar reunião de apresentação de relatórios com resultados de câmaras temáticas. Outras microrregiões, que já definiram seus temas prioritários para realização de ações, também realizarão reuniões com esse mesmo objetivo. Após a validação dos resultados dos relatórios, o próximo passo será a definição dos objetivos estratégicos e a construção de planos de ação para o desenvolvimento econômico e social de cada microrregião.
Segundo o secretário de Estado de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc, a reunião realizada com membros do Conselho de Desenvolvimento da Microrregião Litoral Sul foi produtiva. “O trabalho das câmaras temáticas nos possibilita identificar quais são os gargalos e quais são as ações necessárias a serem desenvolvidas no âmbito do Governo do Estado, dos municípios e da sociedade civil, para que possamos destravar esses gargalos e avançar na diversificação do desenvolvimento econômico e social em cada uma das microrregiões do Estado, dentro de uma visão sistêmica”, disse.
A secretária de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional, Cristina Engel, que é representante do Governo do Estado no colegiado, também participou do encontro e destacou a produtividade do grupo que compõe o conselho da microrregião. “Acredito que o mais destacável é o fato de sermos um grupo extremamente produtivo. As tarefas propostas foram cumpridas, as câmaras técnicas mostraram bons resultados e com isso, nós estamos avançando para que, efetivamente, o plano de desenvolvimento regional seja formulado e baseado não só em uma estrutura política participativa, mas também que agregue o conhecimento produzido por essas pessoas”, comentou. Cristina Engel também ressaltou o clima harmonioso da reunião: “Foi um encontro muito feliz, ou seja, as pessoas estavam alegres por participarem dessa ação. Fomos extremamente bem recebidos e eu acredito que todos saíram satisfeitos”.
Já o subsecretário de Desenvolvimento e Integração Regional e coordenador do Plano, Paulo Menegueli, destacou que o trabalho dos conselhos regionais e câmaras temáticas favorece as articulações para o desempenho das atividades nas microrregiões. “O que observamos nesses grupos de trabalho é uma grande articulação e sintonia para a realização de ações conjuntas. Temos um Plano que será executado de forma estratégica e que beneficiará toda a microrregião. Estamos aliando um plano de Governo aos reais anseios da população em prol do desenvolvimento, e isso é extremamente benéfico”, explicou.
Também participaram do encontro os prefeitos de Rio Novo do Sul, Tiago Fiorio; de Iconha, João Paganini; além de representantes de outros órgãos e instituições.
Desenvolvimento Regional
O Programa Regional de Desenvolvimento foi lançado pelo Governo do Estado em abril deste ano. Fazem parte do comitê gestor as Secretarias de Economia e Planejamento (SEP); da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti); de Desenvolvimento (Sedes); além da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).
Ao todo, nove conselhos regionais foram implantados nas microrregiões que compõem o Espírito Santo. Já na Grande Vitória as ações são realizadas pelo Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Grande Vitória (Comdevit), que reúne sete municípios: Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana, Guarapari e Fundão.
A política de desenvolvimento regional tem como diretriz o equilíbrio do desenvolvimento em todo Estado, buscando potencializar os arranjos produtivos existentes e gerar novas oportunidades. A ação do Governo se orienta pela busca do equilíbrio e contemplará ações bem estruturadas, focadas na busca de investidores capazes de consolidar ou adensar cadeias produtivas já existentes.
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