Saúde Integral
A atual situação econômica que o país vivencia afeta os serviços públicos de variadas formas, e uma das mais prejudicadas é a rede de saúde pública, o que agrava a capacidade de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). A redução da transferência dos recursos da saúde do Governo Federal para os entes federativos, não só perante a crise, mas também com as políticas do teto de gastos aplicadas pela União, trouxe o desafio para Estados e Municípios de sobrepor estes déficits dos repasses nos serviços de manutenção e melhoria da rede de atendimento pública.
O Estado do Espírito Santo vem apresentando uma tendência de envelhecimento crescente e uma alta taxa da expectativa de vida ao nascer, apresentando um fator que pode pressionar ainda mais os serviços públicos de saúde, caso não haja um planejamento e ação, principalmente nas áreas de média e alta complexidades.
Outro desafio a ser enfrentado nos serviços de atendimento da saúde pública é o acesso à cobertura básica, que apresenta bons resultados frente à média nacional, como a taxa de mortalidade infantil e a proporção de internações por condições sensíveis à atenção básica. Mas a estabilização da proporção de cobertura populacional da Estratégia de Saúde da Família e dos Agentes Comunitários, nas regiões mais vulneráveis do Estado, ainda é uma fragilidade em relação a qual o Governo do Estado deve agir junto aos Municípios, de forma a reorientar o modelo de atenção e de vigilância, tornando a atenção primária mais integrada e resolutiva com serviços especializados a toda população.