Gestão Pública Inovadora
A reestruturação e o fortalecimento das instituições públicas com a consolidação de princípios éticos relativos à sua atuação e as políticas de equilíbrio fiscal adotadas no período recente, colocaram o Estado do Espírito Santo em uma posição destacada frente à crise institucional e econômica que o país e diversos Estados da Federação vivenciam atualmente.
Esse desempenho deve não somente ser preservado, mas aprimorado com a adoção de um modelo de gestão orientada para resultados e ações de profissionalização dos servidores, aliadas à desburocratização da administração, de modo a garantir uma alocação de recursos mais eficiente e tornar o Estado cada vez mais apto a promover sua função social, colocando o cidadão como o centro das políticas públicas.
No cerne desta questão, uma ferramenta que potencializa o fortalecimento e orienta as estratégias do Governo à visão de futuro que se quer atingir é o Planejamento Estratégico. Com a definição das estratégias do governo refletida nos desafios a serem superados, por meio dos programas e projetos a serem realizados e dos indicadores que medirão os resultados obtidos, esse Plano torna-se fundamental para que o Estado possa cumprir os anseios demandados pela população e viabilizar o crescimento econômico e social do Espírito Santo. Com essa visão estratégica, o governo pretende disseminar a gestão orientada a resultados por meio do fortalecimento do Escritório de Projetos e a disseminação de Escritórios Setoriais nas secretarias e instituições, difundindo a cultura do planejamento e promovendo a capacitação da gestão estratégica nos órgãos setoriais da administração.
Outro pilar no fortalecimento da metodologia GEOR é a implantação de Observatórios de Políticas Públicas setoriais e a criação de um Painel de Indicadores Estratégicos, em que o Estado possa acompanhar e avaliar os resultados com base em evidências, de forma a balizar sua tomada de decisão.
Tal desenvolvimento exige do Governo responsabilidade fiscal e comprometimento em cumprir as ações com coesão social e eficiência no gasto público. Nesse sentido, cumpre destacar que o Ranking de Competitividade dos Estados posiciona o Espírito Santo entre os melhores no ranking de eficiência da máquina pública e solidez fiscal, demonstrando boa capacidade de gestão dos recursos aliada às entregas realizadas.
Contudo, a máquina administrativa ainda apresenta atrasos na gestão de processos e atividades do dia a dia nas instituições. Para alterar esse quadro, o Estado pretende promover a profissionalização e valorização dos servidores e gerir de forma eficiente os recursos, de forma a reduzir a burocracia e ampliar as oportunidades de serviços.