O ciclo de oficinas regionais para a construção do Plano de Desenvolvimento ES 500 Anos foi encerrado nessa quinta-feira (25), no encontro da microrregião Litoral Sul. O município de Anchieta foi o anfitrião do encontro em que foram debatidos os desafios a serem enfrentados pela microrregião nos próximos dez anos.

As oficinas integram os trabalhos técnicos de elaboração do ES 500 Anos, cujo objetivo é a definição de uma visão de futuro para o Estado do Espírito Santo com horizonte no ano de 2035, quando serão celebrados os 500 anos da colonização do solo espírito-santense. O projeto é uma parceria entre o Governo do Estado, o setor produtivo por meio do Espírito Santo em Ação e a sociedade civil organizada, numa grande construção coletiva de um planejamento de Estado para todos os capixabas.

“Encerramos nessa quinta-feira (25) uma importante etapa de construção do Plano ES 500 Anos, as oficinas regionais. Nos meses de março e abril, fomos a todas as dez microrregiões capixabas para ouvir as pessoas, as lideranças e os segmentos locais. A construção de um planejamento como o ES 500 Anos só faz sentido se for feita de forma coletiva e colaborativa. E é por isso que o primeiro passo de construção do Plano foi percorrer o Estado, de norte a sul, para buscarmos essa cooperação junto aos cidadãos, às instituições e aos setores sociais e produtivos”, destacou o secretário de Estado de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc.

Ele explicou ainda que as atividades de elaboração do plano continuam nos próximos meses. “Esse é só o começo do trabalho. Nossa equipe tem agora a missão de compilar todas as informações, desejos e desafios apontados nesses encontros. Em breve, iniciaremos os seminários temáticos, em que especialistas nos ajudarão a mapear e a debater macrotendências e como elas afetarão a realidade capixaba nos próximos dez anos”, completou Duboc.

O superintendente do ES em Ação, Luciano Gollner, destacou as etapas do projeto. "Fechamos o ciclo das oficinas regionais e as informações coletadas serão consolidadas, organizadas e contempladas para revisão das visões regionais do plano. O próximo passo é realizar o planejamento das discussões temáticas e consolidar e organizar a documentação do que já foi produzido no Estado, nos últimos anos, para rever os cenários, definir as metas, objetivos, estratégias e projetos", informou.

As oficinas regionais reúnem representantes do Governo do Estado, das prefeituras, da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), do Judiciário e demais poderes constituídos, além de sindicatos, federações e outras instituições do setor produtivo, da academia, do terceiro setor, da sociedade civil organizada e de demais organizações representativas.

Durantes os encontros, os participantes debatem a realidade local, tendo como base potencialidades e anseios já mapeados, além de novos desafios sugeridos. Entre os desafios levantados para a microrregião Litoral Sul estão: universalização do sistema de água e esgoto; coleta e tratamento de resíduos sólidos; ampliação e proteção das áreas de preservação; educação em tempo integral; saúde especializada; infraestrutura logística; integração da economia local ao mercado nacional e internacional; aproveitamento do potencial turístico; promoção da ciência, tecnologia e inovação, entre outros.

Os encontros foram realizados nas microrregiões Central Sul (Cachoeiro de Itapemirim), Caparaó (Alegre), Nordeste (São Mateus), Rio Doce (Aracruz), Noroeste (Nova Venécia), Centro-Oeste (Colatina), Sudoeste Serrana (Venda Nova do Imigrante), Central Serrana (Santa Teresa), Metropolitana (Vila Velha) e Litoral Sul (Anchieta).

A escuta ativa com a sociedade e os segmentos permanece disponível agora em formato on-line. No site www.es500anos.com.br, é possível destacar os desafios que cada cidadão capixaba julga relevantes para a sua microrregião.

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